terça-feira, 29 de setembro de 2009

O certo feito no momento errado;

Se o problema era eu e/ou estava em mim, se não gostava de mim, poderia muito bem fazer isso logo no começo, pois, fazendo o certo no momento errado não adianta muito.
Eu falo de anos, não falo de dias. Não se pode excluir alguém assim, "do nada".
isso dói muito.
Eu nunca vou achar uma forma de esquecer, não por eu gostar muito, mas, porque foi muito importante, teve espaço na minha vida, houve sentimento.
Eu posso até apagar as fotos dos cds, rasgar as da minha parede, fazer N coisas, mas sempre vai existir dentro de mim, como uma lembrança que eu nunca saberei se vai ser boa, ou ruim.
E se um dia eu tiver netos? Quais as histórias que eu os contarei da minha adolescencia? EM tudo vai existir uma parte de alguém(s) que eu nunca vou poder excluir, eu fui feliz e isso eu não posso negar nunca, mesmo que N vezes, por engano, e mesmo por engano eu fui feliz.
Muitos serão os protagonistas disso! Ou seja, eu vou viver no "vale a pena ver de novo" reprisando tudo, sempre. E sempre vai ter um 'quê' de passado que vai conviver comigo no meu presente.
Antes o "falha nossa", que se tem o direito de refazer e acertar..
Mas enfim, a vida não é algo que se possa ensaiar. Eu vou levando assim, sem saber de nada, sem saber o rumo e sem saber quais os caminhos seguir, quem amar, quem confiar e quem não confiar. Mas isso eu aprendo, as decepções estão ai e partem de lugares, pessoas que não cogitamos! isso é uma verdade! um fato!.
Machuca, o coração aperta, a voz se cala, e alheio a todo esse 'mix" de alguma coisa louca, sorrir é desafio.
Mas, felicidade não é utopia.